A XP divulgou seus dados operacionais do 3T21 na segunda-feira, com destaque para a evolução dos números do Banco XP: a carteira de crédito atingiu R$ 8,6 bi, com crescimento de 122% A/A e +26,5% T/T e o volume transacionado nos cartões de crédito alcançou R$ 3,3 bi, uma evolução de 55% no trimestre. Já o AUC (ativos sob custódia) apresentou uma queda de 3,5% no trimestre, atingindo R$ 789 bilhões, devido principalmente à queda dos ativos, sobretudo os de renda variável, e o net inflow total foi de R$ 37 bilhões, abaixo dos R$ 75 bi do trimestre anterior. Acreditamos que, por um lado, o crescimento dos produtos bancários é positivo para o longo prazo da companhia, já que há um aumento das possibilidades de monetização dos clientes, além de tornar a XP um ecossistema bancário completo. Por outro lado, a redução dos ativos sob custódia pode impactar negativamente as receitas de curto prazo, tendo em vista que boa parte da remuneração da companhia se dá como uma porcentagem do AUC. Portanto, acreditamos que a redução do AUC pode impactar negativamente o resultado do trimestre, porém mantemos a visão positiva de longo prazo, com a XP sendo uma das protagonistas do financial deepening.