A Vibra Energia tem enfrentado um ambiente de negócios em constante mutação, que se acentuou pelo cenário pandêmico e perdurou até fevereiro. Esse período reduziu a demanda pelos produtos da companhia e causou volatilidade nos preços, acentuando-se com a guerra na Ucrânia e suas consequências na dinâmica de precificação de combustíveis. Somado a isso, está o momento macroeconômico adverso no Brasil de subida de taxas de juros. Outro fator enfrentado pelo setor foi o constante ruído sobre a política de preços da Petrobras, que passou alguns meses em descompasso com a política de paridade de importação. Esses fatores prejudicaram a Vibra, mas as iniciativas de melhora de gestão implementadas desde sua privatização, no ano passado, permitiram ganhos de eficiência e rentabilidade. Assim, a companhia manteve a liderança em market share. Agora, com a atividade econômica sinalizando melhores perspectivas para este segundo semestre e com as recentes diminuições no preço do combustível, esperamos um aumento de volume vendido. No entanto, deve haver queda de margens, devido a uma perda de estoques que deve ocorrer nos próximos trimestres.