A Vibra apresentou os resultados do primeiro trimestre em linha com as estimativas de mercado, marcado por uma redução do volume de vendas com destaque negativo para o segmento B2B e positivo para a aviação. A receita líquida foi de R$ 38,4 bilhões (+47% a/a), em razão da forte evolução de 53% do preço médio dos combustíveis da companhia, apesar do volume 4% menor. O Ebitda de R$ 123/m³ (-3% a/a) foi superior aos pares diretos de mercado (Ipiranga com R$ 110/m³ e Raízen com R$ 119/m³), demonstrando continuação na liderança da rentabilidade e níveis mais normalizados frente ao forte número apresentado no quarto trimestre de 2021 de R$ 160/m³. Seu lucro, de R$ 325 milhões (-34% a/a e -68% t/t), foi impactado pelas operações de hedge no período. O destaque positivo ficou com o segmento de aviação com avanço de 34% a/a em volumes e uma evolução de 84% no Ebitda. Os pontos negativos foram o menor volume (-19% a/a) no B2B e a redução do Ebitda (-16% a/a) na rede de postos.