O resultado do segundo trimestre registrou volume de venda 7% inferior ao segundo trimestre de 2022 devido à troca de tecnologia para o Euro 6 e piora de indicadores econômicos no mercado interno, compensadas pela recomposição de preços e inclusão dos números da MWM. Isso fez a receita atingir R$ 2,9 bilhões (+17%). O destaque foi a operação das Américas do Sul e Central com crescimento de 46% pela melhora em veículos comerciais. O Ebitda reduziu 4%, atingindo R$ 332 milhões, devido à menor diluição de custos fixos com a redução de 15% no volume produzido de componentes, a maiores custos com matéria-prima, à apreciação cambial e aos custos com o incremento das operações da MWM. O lucro atingiu R$ 62 milhões (-66%) devido ao resultado financeiro negativo de R$ 95 milhões frente a R$ 7 milhões positivos no segundo trimestre de 2022, consequência do aumento da dívida bruta, da elevação da Selic e da variação cambial. Esperamos que a redução do ciclo de juros no país se reflita em melhores resultados financeiros e maiores vendas no mercado interno. As sinergias das aquisições devem se acentuar neste segundo semestre, enquanto o movimento de nearshoring observado em diferentes regiões levam boas perspectivas para a Tupy (TUPY3).