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Termômetro do Mercado: Mercado repercute IPCA-15 e debate de Trump x Biden

O mercado local repercute nesta manhã a prévia da inflação oficial, divulgada há pouco pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e às vésperas da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 27 e 28. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,94% em outubro, após ter avançado 0,45% em setembro. Foi a maior alta para meses de outubro desde 1995, quando o IPCA-15 saltou 1,34%. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 2,31% no ano e +3,52% em doze meses.

Os investidores também acompanham o noticiário após o último debate, na noite passada, antes da eleição presidencial nos EUA entre o republicano Donald Trump e o democrata Joe Biden. Assim, os preços devem continuar também sob forte influência do exterior, onde os negócios repercutem também dados positivos da indústria da zona do euro e da Alemanha e seguem na expectativa pelo novo pacote fiscal dos Estados Unidos.

Após a pausa no calendário de balanços, é esperada para hoje à noite, após o fechamento dos mercados, a divulgação dos resultados da Hypera. Nosso time espera uma recuperação gradual para a produtora e distribuidora de medicamentos, justificada pela retomada dos procedimentos eletivos, consultas médicas e pela flexibilização do distanciamento social, além do reajuste de preços dos medicamentos, que neste ano foi transferido para início de junho.

COVID-19

Os novos casos de contaminação voltaram a crescer ao redor do mundo, enquanto aqui, no Brasil, o Instituto Butantan reclama de demora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na liberação da importação de insumos para o início da produção da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição brasileira.

O instituto espera desde o dia 18 de setembro resposta ao pedido que fez para que a agência autorize, em caráter de excepcionalidade, a importação da matéria-prima para o início da fabricação local da Coronavac. Como o produto ainda está em testes e não possui registro para comercialização, ele precisaria de uma autorização especial para ser trazido ao País.

A expectativa por uma vacina contra a COVID-19 tem sido amplamente aguardada pelo setor aéreo e de turismo, na expectativa de retomarem suas operações por completo. Um atraso na liberação tende a prejudicar as ações, que seguem sensíveis a qualquer tipo de revés ao seguimento da fase de testes.