Resultado em linha com nossas estimativas, apresentando o status atual da safra 2022/2023 e a atualização de guidance operacional e de Capex para o restante da safra. No segundo trimestre de 2023, a receita líquida da companhia atingiu R$ 1,58 bilhão (crescimento de 11,2% em comparação com o mesmo período do ano passado), resultado principalmente dos maiores preços de açúcar e etanol, compensando os menores volumes de comercialização de açúcar devido à estratégia da companhia de postergar as vendas para o final da safra. Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 787,7 milhões (queda de 0,3 na comparação anual), com margem Ebitda ajustada de 49,7% (-5,7 p.p.). A redução da margem foi resultado dos maiores custos dos insumos (custo caixa/ATR +34,%), além de uma menor diluição dos custos fixos devido aos menores volumes. Do lado operacional, o total de cana processada no primeiro semestre da safra 22/23 atingiu 16,7 milhões de toneladas – uma queda de 9,3% em função das estiagens prolongadas que afetaram a produtividade da companhia. O ATR total produzido foi de 2,3 milhões de toneladas, (-13%), enquanto o ATR médio (Kg/ton) caiu -4.1%. O mix de produção ficou em 45%-55% (açúcar-etanol). Como resultado das questões climáticas que afetaram a safra de cana-de-açúcar de 22/23, a companhia atualizou suas estimativas para a moagem, projetando uma redução 1,4% na produção de cana-de-açúcar e de 1,3% no ATR médio em relação às projeções anteriores.
30 de novembro de 2023
