O saldo de crédito total atingiu R$ 5,0 trilhões em junho segundo o Sistema Financeiro Nacional. A soma foi puxada por recursos livres tanto para empresas, cujo crescimento foi de 18,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado, quanto para pessoas físicas, os quais aumentaram 25,4%. Também as concessões de crédito avançaram 18,5%. Além disso, as taxas médias de juros aceleraram 0,54 p.p. em 12 meses, o que está contribuindo para o aumento das receitas financeiras e amenizando a pressão causada nas despesas de captação. Nesse contexto, o endividamento das famílias chegou a 52,8% em maio. Em nossa visão, os bancos estão bem preparados para enfrentar o maior nível de inadimplência que deve aparecer neste segundo semestre e no ano que vem, já que o provisionamento permanece em patamares elevados diante do cenário macroeconômico desafiador. Entendemos que, com isso, as instituições financeiras, de forma geral, têm adotado melhor gestão das carteiras e sistemas mais eficientes de controle.