Seguindo a tendência de vendas negativas, a receita líquida consolidada atingiu R$ 10,3 bilhões (-2,8% a/a). Quando analisamos a performance por negócio, a receita da Natura&Co Latam apresentou um crescimento de 2,4% a/a, com uma boa performance de vendas da Natura Brasil (+25% a/a), porém foi impactada negativamente pelo desempenho da Avon (-15,1% a/a). A The Body Shop apresentou novamente um trimestre difícil, com queda de 16,5% na receita, enquanto a Aesop manteu um bom ritmo de crescimento (+9,2% a/a).
Quanto olhamos para a rentabilidade, o ganho de margem bruta (+3,7 p.p a/a) foi a surpresa positiva do trimestre, com a Natura&Co (+4,5 p.p a/a) e Avon Internacional (+5,7 p.p a/a) sendo os principais destaques, apesar da melhora em 0,5 p.p a/a na The Body Shop. Já no operacional, o EBITDA ajustado foi de R$ 841 milhões (-41,3% a/a), com margem de 10,5% (+3,3 p.p a/a), resultado do ganho de margem das marcas, além da maior eficiência nas despesas da holding (-36% a/a). Por fim, o prejuízo líquido totalizou R$ 652 milhões, em linha com o prejuízo do 1T22, e foi impactado pelas maiores despesas financeiras.
