A Petrobras informou que seu Conselho de Administração aprovou a revisão da Política de Remuneração aos Acionistas. Sendo assim, a Companhia estabeleceu uma remuneração mínima anual de US$ 4 bilhões para exercícios em que o preço médio do Brent for superior a US$ 40/bbl, a qual poderá ser distribuída independente do seu nível de endividamento, desde que observados os princípios previstos na Política.
De acordo com a Petrobras, a remuneração mínima anual será equivalente para as ações ordinárias e as ações preferenciais, desde que supere o valor mínimo para as ações preferenciais previsto no Estatuto Social da Companhia. Em caso de dívida bruta igual ou inferior a US$ 65 bilhões e de resultado positivo acumulado, a serem verificados no último resultado trimestral aprovado pelo conselho de administração, a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos, desde que o resultado desta fórmula seja superior ao valor previsto e não comprometa a sustentabilidade financeira da empresa.
A estatal estabelece o nível de endividamento bruto ótimo de US$ 60 bilhões, incluindo os compromissos relacionados a arrendamentos mercantis, por isso, para fins da política, adotará parâmetro que comporte flexibilidade em torno desse endividamento alvo, passando a aplicar o endividamento bruto de US$ 65 bilhões como critério para definição da forma de apuração da remuneração a ser distribuída.
