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Petrobras: declaração de comercialidade na bacia de Sergipe-Alagoas

A Petrobras, como operadora  dos  Consórcios BM-SEAL-4 e BM-SEAL-11, e única detentora dos direitos das Concessões BM-SEAL-4A e BM-SEAL-10, informou que na última quinta-feira apresentou à ANP, as declarações de comercialidade das acumulações de petróleo localizadas nas áreas dos Planos de Avaliação de Descoberta constantes dessas concessões.

As  áreas  do  BM-SEAL-4  e  do  BM-SEAL-4A  foram  adquiridas  em  2000,  na  2ª  Rodada  de  Licitações  sob  Contrato  de  Concessão.  Já  as  áreas  do  BM-SEAL-10  e  do  BM-SEAL-11  foram  adquiridas  em  2004,  na  6ª  Rodada de Licitações sob Contrato de Concessão.

Segundo a companhia, nas declarações encaminhadas ao órgão regulador, as denominações sugeridas para os novos campos foram: Budião, Budião Noroeste, Budião Sudeste, Palombeta, Cavala, Agulhinha e Agulhinha Oeste.  

A Petrobras pretende desenvolver a produção  dos  campos  acima  em  dois  módulos,  denominados de Sergipe Águas Profundas (SEAP) I e II, que preveem a instalação de duas plataformas do tipo FPSO.

De acordo com o comunicado, a primeira plataforma, prevista para atender o módulo SEAP I, será a P-81, com início de produção previsto para  2026,  com  capacidade  de  produzir  120  mil  barris  de  óleo/condensado  e  escoar  8  milhões  de  m³  de  gás por dia. Já a segunda plataforma, prevista para atender o módulo SEAP II, está em fase de planejamento de  contratação  e  tem  seu  início  de  produção  previsto  para  após  o  horizonte  do  Plano  Estratégico  2022-2026.

Ainda no comunicado a Petrobras explicou que os módulos SEAP I e II incluem a implantação de um novo sistema de escoamento de gás ligando os dois módulos de produção à costa Sergipana, com capacidade de 18 milhões de m³ por dia, que está em fase de  planejamento,  e  com  início  de  operação  previsto  para  após  o  horizonte  do  Plano  Estratégico  2022-2026.