A companhia apresentou resultados em linhas com as estimativas do mercado. A receita apresentou recuo de 7% no trimestre devido à queda de 11% no Brent no período. A boa performance da venda de diesel (+9% em comparação com o trimestre anterior) devido à sazonalidade e aos preços mais resilientes não foi suficiente para compensar o recuo da cotação do petróleo e de demais itens. Os custos apresentaram elevação de 4% no trimestre devido a maiores compras e à importação de petróleo e derivados, o que, mesmo com a redução de 2% do lifiting cost, provocou a redução do Ebitda em 13% e queda de margem de 4 p.p. no trimestre. O mercado está atento aos pronunciamentos do novo governo eleito sobre a companhia, que já anunciou que deverá retomar os investimentos na cadeia, buscando a verticalização, o que deve reduzir a disponibilidade de caixa, e redução do ritmo de distribuição de dividendos.