No 2T22 a Mills seguiu apresentando resultados bastante expressivos na comparação anual, e seguiu crescendo na base trimestral com níveis de retorno elevados. Os principais impactos no trimestre foram o aumento de frota tanto orgânico quanto inorgânico e da melhora na precificação dos contratos de locação. No trimestre a companhia voltou a apresentar crescimento na taxa de ocupação t/t em ambos os segmentos, mesmo com ampliação da frota. Adicionalmente a Mills registrou aumento no ROIC consolidado, atingindo 21,4% vs. 7,6% no 2T21. No geral o resultado veio em linha com nossas estimativas, porém a companhia segue capturando o benefício fiscal de prejuízos anteriores, o quea alíquota de imposto de renda e contribuição social mais baixa no trimestre fez com que o lucro líquido superasse nossa visão. Vemos a manutenção das margens operacionais no t/t como bastante positivas dado que no período a companhia incorreu em custos não recorrentes de M&A e despesas de adequação de frota do Projeto Fenix que, se desconsiderados, refletiriam em um aumento de margem de ~3 p.p. na comparação com o trimestre anterior. A companhia segue com caixa líquido, capturando sinergias das aquisições, e com novas oportunidades de cross-sell com a aquisição da Triengel.