A Marcopolo divulgou seu resultado do primeiro trimestre e apresentou retração da produção nos mercados atingidos pela pandemia de coronavírus. A primeira impactada pelas restrições ao deslocamento e à concentração de pessoas, a Marcopolo China, teve redução de 82,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já as unidades brasileiras, que concentram a maior parte da capacidade produtiva e umas das últimas a sentirem os efeitos do COVID-19, registraram recuo de 1,1%. Apesar da queda também na entrada de pedidos, a contribuição das entregas para o Caminho da Escola (programa federal que objetiva renovar, padronizar e ampliar frotas de veículos escolares) e das exportações para o Continente Africano geram visibilidade da carteira de pedidos da companhia até o final de julho. Outro ponto positivo é a otimização das plantas, com a unificação e consequente fechamento de Planalto; a verticalização da produção em São Mateus; as medidas de contenção de custos e a preservação de caixa deverão contribuir para seu equilíbrio.