A companhia apresentou resultados em linha com nossas estimativas. O destaque negativo do período foi o menor volume vendido (64 mi de toneladas), 11% inferior ao primeiro trimestre de 2021, impactado pela menor demanda no mercado interno nas ligas de cromo (40 mil toneladas), que apresentaram um recuou de vendas de 30% a/a e 21% t/t, compensado em parte pelo aumento da exportação (+9% a/a; +49% t/t) e pela maior venda de ligas de silício (24 mil toneladas, +7% a/a e +4% t/t). O destaque positivo do trimestre foi o preço médio das ferroligas da companhia, que atingiu US$ 2.051/ton (+7% t/t; +70% a/a), compensado em parte pela apreciação cambial no período. Com isso, a companhia reportou uma receita de R$ 738 milhões (0% vs. Eleven; +8% t/t; +43% a/a) e um Ebitda de R$ 326 milhões (-9% vs. Eleven; +4% t/t+115% a/a) com a diferença para nosso número explicada pelo ajuste atuarial decorrente das mudanças no plano de saúde com impacto negativo de R$ 22 milhões. A margem Ebitda, de 44%, foi 4 p.p. abaixo de nossas estimativas, -2 p.p. t/t e +15 p.p. a/a. Por fim, o lucro alcançou R$ 252 milhões (-2% vs. Eleven; +7% t/t; 327% a/a). Para os próximos períodos continuamos vendo uma tendência positiva nos preços das ferroligas, impactados pelos maiores custos nas cadeias mundiais, que devem continuar beneficiando os resultados da companhia.
