Os números do segundo trimestre vieram sólidos, com a receita totalizando R$ 186 milhões (-1,5% na comparação anual), um pouco abaixo da nossa projeção, mas em linha com a sazonalidade do período. Já o Ebitda ficou em R$ 89 milhões (+24%), com uma sólida margem de 26% (+5 p.p.), puxado por uma melhora nos custos e por despesas controladas. Os destaques ficaram com o segmento de edifícios, que cresceu 32,1%, impulsionado pela retomada do fluxo de pessoas nos escritórios comerciais e pelos novos contratos assinados, e de ruas, que cresceu 31,9%, reflexo principalmente da aquisição da Otima. Juntos, os segmentos passaram a representar mais de 55% da receita bruta da empresa no primeiro semestre de 2023. O lucro líquido fechou o trimestre em R$ 18 milhões, revertendo prejuízo de R$ 17 milhões no mesmo período do ano passado. A margem líquida ficou em 10% (+19 p.p e +7,0 p.p acima das nossas estimativas). Com isso, mantemos a nossa recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 21,00 para o fim de 2024.