A EDP Energias do Brasil reportou seu balanço do segundo trimestre com perdas de energia de R$ 37,9 milhões. Esse nível foi surpreendentemente baixo, em razão das mudanças nas premissas decorrentes da metodologia de Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa, com o alongamento da curva histórica de 48 meses para 60 meses. Mais importante que o resultado trimestral, o que chamou mais a atenção foi a criação da nova política de dividendos, com a aprovação de recompra de até 8,5% das ações em circulação ou 4,1% do total. Na visão da administração da empresa, o preço de suas ações não reflete o real valor dos seus ativos combinado com a perspectiva de rentabilidade e geração de resultados futuros.