Os índices futuros das bolsas de Nova York e as bolsas europeias operam sem direção única, após as big techs Alphabet e Microsoft divulgarem balanços no fim da tarde de ontem e com investidores à espera de resultados de mais uma série de grandes empresas, incluindo Boeing, Meta e IBM. Dados sobre vendas de moradias novas nos EUA e um discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, também são aguardados. O S&P 500 futuro sobe 0,19% e o Euro Stoxx tem alta de 0,05%.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, estendendo ganhos de ontem, após a China ampliar esforços de estímulos para impulsionar sua economia. Os contratos futuros do petróleo oscilam perto da estabilidade, sem direção única, depois de acumularem fortes perdas desde o começo da semana. Os operadores avaliam uma expressiva nova queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA e monitoram os desdobramentos da crise no Oriente Médio. Na última semana, o volume de petróleo bruto estocado nos EUA sofreu uma redução de 2,7 milhões de barris, segundo a Reuters, que citou fontes com acesso a dados do American Petroleum Institute (API). Hoje, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) publica levantamento oficial sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA.
O mercado doméstico deve repercutir balanços corporativos nos EUA e Europa e aqui no Brasil, além da valorização de mais de 3% do minério de ferro em Dalian. No âmbito político, ontem, o Senado aprovou de forma simbólica um pedido de urgência para o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, e o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou que a votação do mérito do texto será incluída na pauta do plenário nesta quarta-feira, 25. Pacheco disse também que o senador Eduardo Braga (MDB-AM) deve ler hoje o relatório da Reforma Tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e que a proposta deve ser votada tanto na CCJ quanto no plenário em novembro. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou ontem que, com o novo valor do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) acordado com sua pasta, acredita que o relatório da reforma tributária virá com a “robustez necessária” para ser aprovado daqui a 15 dias pelo Senado.