Notícia

De olho na abertura

Os índices futuros das bolsas de Nova York sobem, após balanços da Amazon e Intel melhores do que o esperado. No radar estão balanços de empresas petrolíferas americanas e indicadores relevantes dos EUA que foram divulgados a pouco como renda pessoal que subiu 0,3% em setembro ante agosto abaixo do esperado e gastos com consumo que subiram 0,7% em setembro na comparação mensal acima da expectativa. As bolsas europeias mostram sinais mistos em meio a balanços corporativos e um dia após o Banco Central Europeu (BCE) decidir deixar seus juros inalterados, como se previa. O S&P 500 futuro sobe 0,16% e o Euro Stoxx tem baixa de 0,54%.  

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira, após um indicador positivo da China e em meio a sinais de que Wall Street poderá se recuperar de perdas recentes. Os contratos futuros do petróleo operam em alta, com uma nova escalada das tensões no Oriente Médio e temores de que o conflito entre Israel e Gaza se espalhe pela região.

Os ganhos dos mercados em Nova York e do petróleo devem impactar positivamente na abertura do Ibovespa, em meio a expectativas de estímulos na China e repercussões de vários balanços. Os dados do governo Central podem animar, se confirmarem as projeções do mercado de superávit primário de R$ 10,545 bilhões (mediana) em setembro, após saldo negativo de R$ 26,350 bilhões em agosto, graças ao repasse ao Tesouro dos recursos ?esquecidos? do PIS/Pasep. No âmbito político, se prevalecer a regra de divisão proposta pelo relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), São Paulo receberá anualmente do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) cinco vezes mais do que o Mato Grosso do Sul, e o triplo dos Estados do Espírito Santo e Tocantins. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que coloque em votação a Medida Provisória que prevê a mudança na subvenção do ICMS, e não o projeto de lei que foi enviado pelo governo para substituir a MP, apurou o Broadcast. O objetivo é evitar uma arrecadação menor com a medida em 2024, o que poderia comprometer a intenção de zerar o déficit das contas públicas no ano que vem.