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De olho na abertura

Os índices futuros das bolsas de Nova York e as bolsas na Europa sobem, embora o conflito no Oriente Médio siga no radar. Investidores aguardam fala de vários dirigentes do Federal Reserve, assim como dados sobre estoques no atacado dos EUA e balanço trimestral da PepsiCo. O S&P 500 futuro sobe 0,05% e o Euro Stoxx tem alta de 1,55%.  

 As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta terça-feira, com algumas favorecidas pelo avanço de Wall Street ontem à tarde e outras pressionadas pelas incertezas trazidas pelo conflito entre Israel e palestinos. Os contratos futuros do petróleo têm baixa leve, após oscilarem mais cedo. A commodity passa por uma realização depois de saltar mais de 4% na sessão anterior em meio ao conflito entre Israel e Palestina. Incertezas da crise no Oriente Médio, porém, continuam sendo fator de sustentação para a commodity.

 O mercado doméstico deve se ajustar ao ambiente externo positivo em meio a expectativas por comentários dos dirigentes de BCs.  A bolsa tende a se beneficiar dos ganhos dos mercados em NY e na Europa, mas o recuo do petróleo pode limitar e pressionar as ações da Petrobras. O FMI fez nova elevação para o desempenho do Brasil neste ano e vê a economia crescendo 3,1% ante 2,1% anteriormente. Se o organismo estiver certo, o primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva será melhor do que o último do governo de Jair Bolsonaro. Em 2022, o País cresceu 2,9%. A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) foi a favor da posição do Ministério da Fazenda e afirmou em parecer que os pisos constitucionais de Saúde e Educação não precisam ser aplicados em 2023, apenas a partir do próximo ano. O tema, que é relatado pelo ministro Augusto Nardes, ainda precisa ser votado no plenário do TCU, mas a expectativa é de que isso aconteça em breve.