A Cogna divulgou seu resultado do quarto trimestre de 2020 e apresentou uma nova forma de provisionamento de PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa). Para alunos pagantes, a companhia utilizou premissas mais conservadoras e, assim, reportou um prazo médio de recebimento de 74 dias. Também aumentou a PCLD da carteira do PEP (financiamento próprio da Cogna), que passou para 63%. Sem dúvida, ela foi a educacional que mais sofreu em 2020. Para este ano, a empresa está com uma estrutura física e administrativa mais leve, consequência da estratégia de migrar seus alunos cada vez mais para os cursos digitais, que são mais rentáveis, além da venda das escolas da Saber (rede dedicada à educação básica) para a Eleva. Mas só vemos a educacional atingindo os mesmos patamares de Ebitda observados em 2018 a partir de 2026, ou seja, a recuperação é lenta mesmo que já comece em 2021.
