A Camil divulgou seu resultado do primeiro trimestre e apresentou uma margem Ebitda em linha com seus patamares históricos. Entre os segmentos, massas registraram rentabilidade, apesar da alta do preço do trigo, em função de um hedge da commodity a um preço anterior ao início da guerra entre Rússia e Ucrânia. Do lado negativo, ficou a linha de pescados, que teve problemas na originação da sardinha. Separando pelos mercados, o doméstico teve incremento de receita, apesar da queda nos preços do arroz. No segmento internacional, houve incremento de volume de vendas no Uruguai. No consolidado, o feijão deve ter arrefecimento na cotação nos próximos meses com o avanço das colheitas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Já o açúcar mostra um cenário positivo, por causa das cotações internacionais, impulsionadas pela pressão na oferta global. Com isso, estamos otimistas com a tese de longo prazo da companhia, baseada fundamentalmente na recuperação do ambiente de consumo e no crescimento advindo das diversas aquisições consolidadas, que geraram diversificação de portfólio e expansão geográfica.
