A Camil divulgou seu balanço do segundo trimestre e apresentou queda de 0,7% nos volumes no mercado nacional em comparação com o mesmo período do ano passado. No consolidado, a margem Ebitda chegou a 7,7%, a pior desde o quarto trimestre de 2015. Já nos negócios recém-adquiridos de massas e cafés a companhia está capturando as sinergias de integração. Destaque positivo, ainda, para o segmento internacional, principalmente para o Uruguai e para o início das operações no Equador. Apesar de um resultado mais fraco, vemos como um fator positivo os aumentos de preços conquistados. Além disso, as categorias estreantes vêm demonstrando boa performance e devem continuar contribuindo para a rentabilidade da empresa. Para o açúcar, o cenário também continua positivo, devido ao preço internacional em patamares elevados em função de uma oferta global apertada. Ademais, embora haja a pressão de custos de curto prazo em função da integração das recém-adquiridas, seguimos otimistas com a tese de longo prazo, baseada fundamentalmente na recuperação do ambiente de consumo, na diversificação de portfólio e na expansão geográfica.