Notícia

BTG: resultado 4T21

O BTG Pactual reportou mais um resultado muito forte, com lucro líquido recorrente de R$ 1,8 bilhão no 4T21, em linha com o trimestre anterior e com crescimento de 41,6% A/A, com ROAE de 19,4%. O grande destaque do trimestre foi a manutenção do lucro líquido em um patamar elevado, semelhante ao trimestre anterior, mesmo com uma queda trimestral das receitas de investment banking, dado o cenário macroeconômico menos propício para operações de mercado de capitais e de Sales & Trading diante da redução do não-recorrente relacionado à venda da CredPago. Isso foi possível graças à melhora no mix de receitas, com crescimento de linhas que possuem maior recorrência, como as receitas advindas do crédito (Corporate & SME Lending), que aumentaram 16% T/T e 25% A/A, resultado de um forte crescimento da carteira de crédito; das receitas de asset management (+24% T/T e +3% A/A), que sazonalmente são maiores no último trimestre do ano por conta das taxas de performance, e das receitas de Wealth Management & Consumer Banking (+9% T/T e +81% A/A), que foram impulsionadas pela forte captação líquida no trimestre, associada a uma menor despesa de bônus decorrente de uma menor receita operacional. Outra receita que cresceu forte no trimestre e deve manter patamares elevados em 2022 é a de Interest & Others, que é beneficiada por patamares mais elevados de taxa Selic. Portanto, apesar da queda de receitas totais, entendemos que o resultado do BTG apresentou melhora de qualidade, dado o aumento da participação das receitas de asset e wealth management e de corporate lending e dada a redução da dependência do resultado de tesouraria e das receitas de investment banking, que são mais voláteis em cenários macroeconômicos mais adversos ou incertos.