O BTG Pactual reportou mais um bom resultado, com lucro líquido ajustado de R$ 2,3 bilhões, 3,9% acima de nossas estimativas e 7% acima do consenso de mercado. Com isso, o ROE chegou a saudáveis 22%, demonstrando a resiliência e diversificação do negócio do BTG. Mesmo diante do ambiente volátil, o crescimento das receitas foi recorde no trimestre, evoluindo 23,7% na comparação anual com destaques positivos para: i) Investment Banking, que ficou 5% acima de nossas estimativas e registrou o melhor trimestre do ano impulsionado por DCM e M&A; ii) Corporate & SME Lending, que apresentou crescimento de 46%, resultado de um forte crescimento da carteira de crédito com spreads competitivos, iii) Wealth Management & Consumer Banking que manteve a tendência de crescimento, com evolução da receita pelo décimo quinto trimestre consecutivo em função da forte entrada de recursos, especialmente no segmento de varejo de alta renda, que chegou a R$ 27 bilhões de entrada líquida no 3T22. Em relação às despesas operacionais, apresentaram crescimento de 23%, refletindo principalmente as maiores despesas com pessoal, administrativas, e a maior amortização de ágio, porém o índice de eficiência registrou ligeira melhora, encerrando o período em 38%, demonstrando bom controle de custos. Com lucro líquido e receitas recordes além do maior patamar de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde o quarto trimestre de 2015, entendemos que o BTG está bem posicionado e com mix de receitas diversificado para enfrentar o cenário à frente. Reiteramos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$ 32,00.
30 de novembro de 2023
