O Banco do Brasil registrou um resultado do primeiro trimestre que marcou a divergência da dinâmica de resultados e da postura adotada pelos grandes bancos brasileiros em meio à pandemia causada pelo COVID-19. Na contramão do que foi realizado pelo Santander, o BB, Itaú e Bradesco se mostraram mais cautelosos e reforçaram seus estoques de provisão para fazer frente ao possível aumento da inadimplência no futuro, além de suspenderem seus guidances para 2020. Acreditamos que o banco deverá assumir ainda um papel de protagonismo no crédito, enquanto os pares privados deverão ser mais cautelosos com novas concessões. No entanto, diferente do verificado em 2015 e 2016, esperamos que os spreads se mantenham mais racionalizados, o que será fundamental para um futuro processo de retomada.
