Conforme divulgado pela LATAM em documento público arquivado em 26 de novembro de 2021, a Azul esclareceu que apresentou confidencialmente em 11 de novembro de 2021, juntamente com alguns credores da LATAM, uma proposta não-vinculante referente a uma combinação de negócios com a LATAM.
De acordo com a companhia, a proposta inclui a prospecção de aproximadamente US$ 5 bilhões de financiamento em ações (Novo Capital) garantido por alguns membros do grupo ad hoc de credores da Latam, composto por várias instituições financeiras.
Em fato relevante, a Azul explicou que a participação na empresa combinada seria compartilhada entre os atuais acionistas da Azul, os credores da LATAM que receberiam compensação em ações, e os participantes do Novo Capital. Além disso, Azul e Credores Ad Hoc da Latam acordaram que a governança da empresa combinada seria composta por um grupo independente de conselheiros, garantindo o alinhamento entre os interesses dos acionistas da empresa combinada.
?A Azul acredita que a proposta proporcionaria um crescimento significativo da malha aérea, com expansão no número de destinos e maior conveniência, produtos e serviços, beneficiando os clientes tanto da Azul como da Latam. Esses benefícios gerariam sinergias estimadas em mais de US$ 4 bilhões em valor de mercado incremental acima do plano independente da Latam, o que proporcionaria, portanto, grande criação de valor para os acionistas da Azul e maior recuperação para todos os credores da Latam, respeitando as regras do processo de Chapter 11 dos Estados Unidos?, afirmou a Azul.
No comunicado, a companhia afirmou ainda que o plano autônomo apresentado pela Latam é, por definição, ?incapaz de gerar sinergias a partir desta combinação de negócios. Além disso, neste momento o valor da empresa no plano apresentado pela Latam é maior do que a Azul acredita ser razoável, especialmente tendo em vista as contínuas incertezas no setor, especialmente nos mercados internacionais de longa distância.?