Em nossa visão, apesar de um primeiro trimestre marcado por impactos de um ataque cibernético sofrido em fevereiro e diante de um cenário competitivo ainda acirrado para as companhias de e-commerce, bem como um momento desafiador de alta de inflação e juros, a Americanas reportou um resultado forte do primeiro trimestre e acima do consenso de mercado, com um bom crescimento de venda de mesmas lojas, de 10,3% (vs. +0,3% da Via), e com uma recuperação de rentabilidade cujos principais motivos foram a maior diversificação de seu portfólio e a menor dependência de produtos de linha branca quando comparada aos pares do setor. O GMV total atingiu R$ 14,2 bilhões com crescimento de 21,7% A/A (vs. +3% da Via e vs. +3,6% do varejo), refletindo principalmente a boa performance de todas as plataformas. A receita bruta totalizou R$ 8,0 bilhões (25,7% A/A), com destaque para o crescimento de 27,7% A/A do canal físico e 24,3% do segmento digital. O Ebitda ajustado reportado apresentou um forte crescimento, totalizando R$ 659,7 milhões (+57,9% A/A), 10,8% acima do consenso de mercado, com uma expansão de 1,8 p.p. na margem devido às sinergias capturadas com a integração entre Lojas Americanas e B2W e monetização da Ame digital.