A Americanas registrou, no segundo trimestre, crescimento de 11% no volume bruto de mercadorias em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. A alta foi impulsionada pela diversificação de seu portfólio e menor dependência de produtos de linha branca (refrigerador, ar-condicionado, lavadora de louça). Também as vendas de mesmas lojas do canal físico avançaram 10,2%, devido principalmente à retomada do fluxo de pessoas, passado o pior momento da pandemia. No online, o 3P (processo da venda à entrega) foi o grande motor de evolução, compensando o 1P (processo em que a varejista vende o produto para a plataforma de marketplace, que realiza a venda e a entrega). Além disso, o Ebitda aumentou 29,1% por causa das maiores eficiências operacionais, bem como das sinergias da fusão entre a Lojas Americanas e a B2W (que resultou na Americanas). No entanto, houve prejuízo de R$ 98 milhões, consequência das maiores despesas financeiras em função da alta da taxa de juros. Por fim, a companhia reportou queima de caixa de R$ 1,5 bilhão. Olhando para o longo prazo, temos uma visão construtiva para a empresa, pois acreditamos que ela é um ecossistema robusto e diversificado.