A companhia divulgou seus resultados do 3T21, com Ebitda 10% abaixo das estimativas do mercado. O volume vendido de alumínio apresentou leve alta de 3% frente ao 2T21 e estabilidade sobre o ano passado. O preço do alumínio na bolsa londrina apresentou alta de 10% ante o 2T21, fazendo a companhia atingir uma receita recorde de R$ 2,3 bilhões (+20% t/t e +55% a/a). No entanto, a companhia foi fortemente afetada pelos custos operacionais com aumento dos insumos e custos logísticos e pela crise hídrica, que ocasionou um déficit de energia para a companhia, fazendo-a recorrer ao mercado para suprir suas necessidades. Com isso, os custos subiram 30% t/t e a margem bruta, de 13,5%, foi 6,7 p.p. inferior ao trimestre anterior. O Ebitda alcançou R$ 314 milhões, 14% inferior ao 2T21, resultado de um menor desempenho no segmento alumínio com queda de 5% devido aos insumos mais caros, um mix de venda inferior e hedge estratégico dos preços da commodity. Outro fator negativo, o negócio energia apresentou um Ebitda negativo devido ao déficit energético apresentado pela companhia no trimestre. Por fim, a companhia apresentou prejuízo de R$ 40 milhões, devido ao menor lucro operacional e resultado financeiro negativo de R$ 255 milhões.