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Termômetro do Mercado: casos de COVID-19 na Petrobras e emissões externas são destaques

Os mercados internacionais começam esta terça-feira novamente com uma postura mais cautelosa, por conta do aumento dos casos de COVID-19, e pela expectativa pelo andamento do processo de impeachment do presidente do Estados Unidos, Donald Trump, após as invasões ao Capitólio, sede do Congresso norte-americano.

Os casos de COVID-19 aumentam inclusive dentro da Petrobras. A contaminação nas plataformas da companhia provocou mais uma morte, e o número de vítimas fatais declarado pela estatal chegou a quatro.

Segundo o Boletim de Monitoramento da COVID-19, divulgado semanalmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME), dos 46.416 empregados efetivos da empresa, 4.158 já tiveram a doença – 148 a mais do que há uma semana -, sendo que 3.906 já estão recuperados, 252 confirmados e em quarentena, e 17 hospitalizados.

As empresas brasileiras começam o ano buscando mais recursos no exterior. O Itaú Unibanco, por exemplo, começa um roadshow para captar recursos com o objetivo de financiar projetos sustentáveis. Já a Marfrig iniciou um programa de recompra de títulos emitidos pela sua subsidiária MARB, atrelado a uma nova emissão de bonds.

A Simpar, grupo que controla JSL e Movida, anunciou o início de uma oferta pública de aquisição (OPA) de US$ 625 milhões em Notas de sua emissão e vencimento em 2024, com remuneração de 7,750%. Os títulos serão adquiridos por sua subsidiária financeira, a Simpar Europe.

Ainda no plano corporativo, a EcoRodovias divulgou números de tráfego entre 16 de março de 2020 e 10 de janeiro deste ano, com queda de 6,5% ante o registrado em período comparável anterior, de acordo com a concessionária. No acumulado de 2021, ou seja, desde janeiro, a queda é menor, de 3,4%.

A Moura Dubeux registrou aumento de mais de 50% nas vendas contratadas do quarto trimestre de 2020, segundo prévia divulgada pela construtora O montante subiu de R$ 207 milhões entre outubro e dezembro de 2019 para R$ 315,8 milhões. O número de unidades vendidas disparou mais de 90%, de 398 para 761.

Agenda Econômica

Os índices de inflação dominam a agenda de indicadores econômicos nesta terça. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de dezembro, com alta de 1,35%, ante 0,89% em novembro. Assim, o índice de preços oficial fechou o ano de 2020 em 4,52%. A variação de dezembro é a maior desde fevereiro de 2003 (1,57%).

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,89% na primeira prévia de janeiro, após ter aumentado 1,28% na primeira medição de dezembro. A informação foi divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 1,89% no ano e aumento de 24,87% em 12 meses.