Notícia

De olho na abertura

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa, à medida que os rendimentos dos Treasuries seguem avançando em meio à visão de que os juros americanos ficarão em níveis elevados por mais tempo, diante da solidez da economia dos EUA. As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa, após dados de inflação do Reino Unido mais fortes do que o previsto. Investidores acompanham balanços corporativos e desdobramentos da crise no Oriente Médio. O S&P 500 futuro cai 0,25% e o Euro Stoxx tem baixa de 0,81%.  

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira, após dados mostrarem que a China cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre, mas também apontarem persistentes fragilidades no setor imobiliário. Os contratos futuros do petróleo operam em alta próxima de 3%, ampliando modestos ganhos de ontem, após uma forte queda nos estoques de petróleo bruto dos EUA e a intensificação dos conflitos em Gaza. Na última semana, o volume de petróleo bruto estocado nos EUA sofreu uma redução de 4,4 milhões de barris, segundo a Reuters, que citou fontes com acesso a dados do American Petroleum Institute (API). Hoje, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) publica levantamento oficial sobre estoques de petróleo e derivados dos EUA.

O tom mais cauteloso no exterior deve influenciar os negócios locais. Por aqui, foi divulgado a pouco as vendas no varejo no Brasil que caíram 0,2% em agosto na comparação mensal. No ano, as vendas no varejo subiram 1,6% e em 12 meses o avanço é de 1,7%. Ainda sim, o humor externo pode ofuscar os indicadores locais, assim como a valorização do petróleo. A Vale fica no radar após divulgação dos dados de produção e venda, assim como o projeto de lei que autoriza a desestatização da Sabesp.