Resultado com faturamento em linha com nossas estimativas, mas com queda de margens devido a aumento de custos e maior participação de venda de grãos no trimestre. No trimestre que marca o início do plantio para a safra 22/23 (portanto sazonalmente forte em geração de receita) a Boa Safra apresentou o maior faturamento trimestral de sua história, conforme já havia sido apontado pela carteira de pedidos divulgada no trimestre passado. O volume comercializado subiu 10% a/a nos 9M22 (83,1 mil big bags), enquanto a receita líquida do trimestre atingiu R$881,5 milhões (+50,3% a/a). Já o EBITDA foi de R$ 94,2 milhões, ( -25,2% abaixo de nossas expetativas e +5,6% a/a), com uma margem de 10,7% (-4,5 p.p. a/a). A queda de margem foi resultado do maior volume de venda grãos no trimestre, que possuem menores margens, além de efeitos não recorrentes como o atraso na operação de Jaborandi, maiores custos em relação ao beneficiamento das sementes e aumento nos preços dos fretes. Para o 4T22, os pedidos contratados já se encontram em R$464 milhões (+115% a/a), sinalizando mais um trimestre forte em faturamento.