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Fundos Imobiliários: Notícias da semana

Notícias relevantes da semana

BTRA: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 06/10, via fato relevante que, em cumprimento à ordem judicial, houve a reintegração de posse dos imóveis localizados em Nova Maringá, MT. Os imóveis encontram-se operacionais, produtivos e em processo de plantio pelo novo arrendatário. Ainda, o fundo celebrou contrato de arrendamento rural dos imóveis, resultando em impacto positivo de R$ 0,60/cota.  

BMLC: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 07/10, via fato relevante que, o Comitê De Investimentos e a Gestora se reuniram para deliberar sobre as duas propostas recebidas pelo Grupo Náutica e Pátria Edifícios Corporativos (PATC11). A proposta feita pelo Grupo Náutica se refere ao 15º pavimento do Brascan Century Corporate pelo preço de R$ 9,160 milhões, com a realização do pagamento na assinatura do CVC. A proposta perfaz o valor de R$ 12,6 mil/m², 20,2% superior ao atual preço justo estimado em laudo de avaliação, a um cap rate de 7,4%. A proposta feita pelo PATC11 se refere ao 15º e 2º pavimento do mesmo Edifício pelo preço de R$ 17,436 milhões, com a realização do pagamento na assinatura do CVC. A proposta perfaz o valor de R$ 12,0 mil/m², 14,5% superior ao atual preço justo estimado em laudo de avaliação, a um cap rate de 8,1%. Em suma, o Comitê entendeu que o preço ofertado pelos potenciais compradores, pode não representar o potencial valor da venda dos ativos, seja no curto ou médio prazo. Assim, foi deliberado o não encaminhamento das propostas em AGE. Em 11/10, o fundo recebeu nova proposta pelo PATC referente ao 2º pavimento, perfazendo o valor de R$ 8,719 milhões. A proposta será analisada, em conjunto à contratação da CBRE Consultoria com o objetivo de buscar novas propostas para a compra dos ativos do Fundo na Torre do Rio Sul.

RECT: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 07/10, via fato relevante que, a Dock Solução em Meios de Pagamento, locatária do 10º andar da Torre Norte do Edifício Canopus Corporate Alphaville, possui interesse em descontinuar a locação. Assim, a vacância do fundo apresentará aumento de 1,2%, atingindo 14,6%. Em 10/10, comunicou via fato relevante que, foi aprovada, no âmbito da securitização do saldo devedor referente à aquisição a prazo do Edifício Barra da Tijuca, RJ, carência para o pagamento das parcelas de juros e amortização de principal dos CRI pelo período de doze meses a partir de outubro/22.

RBRP: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 10/10, via fato relevante que, assinou o 2º aditivo referente à venda do imóvel localizado em São Paulo, do qual o fundo é proprietário de 50% do ativo. O fundo e os coproprietários se comprometeram a vender o imóvel pelo preço total de R$ 55 milhões, pago pelo comprador em 36 parcelas reajustadas pelo IPCA. O preço a ser recebido pelo RBRP11 é de R$ 27,5 milhões, resultando em uma TIR de 23,5%, o que representa ganho de capital de R$ 1,17/cota. A conclusão da operação está prevista para o 2T23, sendo que o fluxo de recebimento de aluguel da atual locatária permanecerá inalterado até a previsão de conclusão. Em 13/10, o fundo comunicou a respeito da rescisão antecipada da Prevent Senior, locatária do Edifício Celebration, localizado em SP. O aviso prévio é de 180 dias, prevendo multa rescisória de R$ 8,0 milhões, o equivalente a 10,4 aluguéis. Após a saída da locatária, a receita recorrente do fundo será impactada em R$ 0,06/cota. Em nosso entendimento, apesar do segmento corporativo apresentar recuperação mais lenta que os demais segmentos, o RBRP11 passa por desafios mais críticos sob análise relativa. A saída de locatários impacta negativamente a distribuição de rendimentos. Apesar das movimentações recentes, as multas rescisórias devem segurar os dividendos no curto prazo. No longo prazo, a gestão precisará de disciplina para substituir os inquilinos dado o contexto de mercado corporativo. Vale destacar também que a alta concentração na magnitude de 40% do PL do fundo no Edifício River One incrementa risco ao portfólio e gera ineficiência ao fluxo financeiro do RBRP11.

MALL: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 10/10, via fato relevante que, postergou a oferta da 4ª emissão de cotas, regida sob ICVM 476, tendo como prazo final o exercício do direito de preferência em 17/10/2022. As demais condições como montante da oferta em R$ 200 milhões a um preço por cota de R$ 108,73, se mantém inalteradas.

SEQR: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 10/10, via fato relevante, a respeito da aprovação da 3ª emissão de cotas do fundo, perfazendo o montante de ~R$ 20 milhões, correspondente a 285,7 mil novas cotas, as quais serão objeto de oferta restrita aos atuais investidores, nos termos de Instrução CVM 476, pelo valor unitário de R$ 70,10, sendo R$ 0,10 referente aos custos de distribuição. O período de Direito de Preferência se inicia em 18/10, se encerra em 28/10 na B3 e 31/10 junto ao Escriturador.

PRSV: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 10/10, via fato relevante que, houve a entrega das chaves referente ao encerramento do prazo de duração do contrato de locação entre o Fundo e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), única locatária do Edifício Torre Boa Vista. Assim, a vacância do fundo passa a ser de 100%, permanecendo o fundo sem rendimentos a ser distribuído.

TRNT: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 10/10, via fato relevante que, assinou novo contrato de locação com a Oliveira Trust Servicer, correspondente a parte de dois conjuntos situados no 11º andar do edifício, aumentando assim a ocupação do fundo para 53,4%. A nova locação terá um prazo de cinco anos, ocasionando em impacto positivo na receita de 3,9% em comparação com a receita gerada em agosto/22. Em 13/10, o fundo comunicou via fato relevante que recebeu todos os valores referentes a competência de agosto/22. Entretanto, não recebeu de algumas de suas locatárias o aluguel referente a setembro/22, tendo alguns dos pagamentos vincendos em outubro/22, o que ainda não caracteriza inadimplência. Portanto, a distribuição de rendimentos será impactada em R$ 0,03/cota.

MGHT: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 11/10, via fato relevante que, firmou aditivo com a Selina Brazil Hospitalidade referente a locação do imóvel localizado em São Paulo. Foi acordado que os aluguéis seriam pagos em outubro, novembro e dezembro de 2022, no valor de R$ 306,8 mil por mês, totalizando R$ 920,4 mil pago ao fundo em janeiro/23, corrigido pela variação do CDI. O fluxo de pagamento impactará o fundo negativamente em R$ 0,23/cota em outubro, novembro e dezembro de 2022, mas positivamente em R$ 0,72/cota em janeiro/23.

HFOF: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 13/10, via fato relevante, a respeito da aprovação da 13ª emissão de cotas do fundo, perfazendo o montante de ~R$ 87 milhões, correspondente a 1,0 milhão de novas cotas, as quais serão objeto de oferta restrita aos atuais investidores, nos termos de Instrução CVM 476, pelo valor unitário de R$ 86,97, sendo R$ 0,22 referente aos custos de distribuição. O período de Direito de Preferência se inicia em 20/10, se encerra em 31/10 junto ao Escriturador e 01/11 na B3.

HSLG: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 13/10, via fato relevante que, assinou CCV objetivando a aquisição de um ativo logístico localizado em Manaus, AM, estando a aquisição condicionada à liquidação de operação de securitização de recebíveis, condicionada à estruturação e que financiará parte da aquisição. O ativo objeto será integralmente ocupado pela rede varejista Bemol, subdividido em duas partes: (i) imóvel logístico e uma loja, os quais já se encontram em operação e estão ocupados em sua totalidade pela rede varejista sob um contrato atípico na modalidade sale & leaseback e (ii) área de expansão, a ser desenvolvida e posteriormente locada sob um contrato atípico na modalidade BTS. O prazo de locação é de 15 anos contados do termo de entrega e aceitação da obra BTS previsto para acontecer em até 12 meses. O preço de aquisição do ativo é de R$ 134 milhões, sendo: (i) 120 milhões pelo imóvel já ocupado pela Bemol, com valor de locação mensal de R$ 1,0 milhão, o que representa um cap rate de 10% a.a. e (ii) R$ 14,4 milhões destinado à expansão do terreno, somado ao valor da obra do BTS, orçada em R$ 50,6 milhões, corrigido pelo IPCA. A estrutura de aquisição contará com uma combinação entre recursos em caixa do fundo e operação de securitização de recebíveis, melhor detalhada após a aquisição ser efetivamente concluída.

XPIN: o fundo comunicou aos cotistas e ao mercado, em 14/10, via fato relevante que, celebrou contrato de locação com a Cyola Indústria e Comércio de Materiais Elétricos, relativo ao módulo A3 do Centro Empresarial BBP Jundiaí I, localizado em Jundiaí, SP. O prazo do contrato é de 36 meses, sendo que a receita acumulada do contrato, considerando a soma dos recebíveis relativos aos 24 primeiros meses de vigência, é estimada em R$ 0,06/cota. Assim, com este novo contrato, a vacância física dos imóveis do Fundo será reduzida de 16,3% para 15,9%.