A Eletrobras reportou seu balanço do segundo trimestre com receita de R$ 8,852 bilhões, queda de 2,9% em comparação aos três meses anteriores. Com isso, o Ebitda foi de R$ 4,861 bilhões, devido ao crescimento de 21% do PMSO (despesas com pessoal, material, serviços de terceiros e outros) e à provisão negativa em R$ 586 milhões. Além disso, os ajustes financeiros decorrentes da assinatura dos novos contratos de concessão associados ao processo de privatização da companhia contribuíram negativamente no montante de R$ 356 milhões. Por fim, o lucro totalizou R$ 1,4 bilhão. Não vemos o resultado trimestral como um catalisador importante, porque consideramos que a recente desestatização reformulará a estratégia da empresa e gerará ganhos de eficiência. No entanto, eles devem ser capturados somente após a entrada da nova diretoria.