A Vibra Energia reportou resultados acima das expectativas do consenso, com a forte contribuição da alta dos preços dos combustíveis e ganhos na valorização dos estoques, somados a maiores volumes de vendas, que resultaram em margens significativamente superiores em todas as linhas de negócio da companhia. A Rede de Postos apresentou incremento de volume de vendas de 4,5% na comparação anual com maiores ganhos de estoques e melhores margens na comercialização que resultaram em uma margem EBITDA/m³ 24% superior ao 1T22. O segmento B2B apresentou redução de volumes de 9,7% em função dos menores vendas de coque e de óleo combustível frente ao 2T21. No entanto, o maior repasse de custo dos CBIOS no preço dos produtos, maiores margens e a valorização do estoque contribuíram para um forte crescimento de 48,4% de margem EBITDA/m³ frente ao trimestre anterior. No segmento de Aviação, o crescimento anual de vendas foi de 68,1%, marcando a retomada do setor frente ao período pandêmico, aliado a margens alavancadas pelo aumento do câmbio além da valorização do querosene em estoque, que levaram o segmento a apresentar crescimento de 87,4% de EBITDA/m³ em comparação com o trimestre passado. De forma consolidada, a companhia apresentou a melhor rentabilidade já reportada, R$175/m³, bem acima dos seus pares diretos (Raízen R$156/m³ – Ipiranga -R$134/m³), tendo 124/m³ de EBITDA normalizado quando retiramos os efeitos positivos da alta dos preços, o que demonstra a força da Vibra Energia que se mantem na liderança do market share de todos os segmentos. Entendemos que a Vibra apresentou um resultado bastante positivo no 2T22, mas nos próximos períodos a companhia poderá ter seus resultados afetados pela redução dos preço.
4 de maio de 2025
