Notícia

Setor de telecomunicações

A Tim, Telefônica e Claro concluíram ontem a compra da operação móvel da Oi. Esta foi dividida em três empresas de propósito específico (Cozani, Galiarva e Jonava), que reúnem os conjuntos de clientes, espectro e torres que cabem a cada uma das compradoras. A repartição das frequências, um dos principais pontos que despertou o interesse das operadoras, é de 53% para a Tim e 47% para a Telefônica. A Claro, com a recente aquisição da Nextel, já conta com mais espectro que as demais. Em relação à base de clientes, a Tim tem direito a 40%; Telefônica, a 29% e Claro, a 32% dos mais de 40 milhões de clientes da Oi. O preço de fechamento ajustado da operação é de R$ 16 bilhões, sendo R$ 15,7 bilhões referentes ao preço base e R$ 178,2 milhões na forma de contrato para refletir ajustes de capital de giro e dívida líquida. Assim, a Tim fica responsável pela Cozani pelo total de R$ 7 bilhões, dos quais R$ 634 milhões ficam retidos pela Tim para cobrir eventuais necessidades de ajustes de preço que possam ser identificados nos próximos 120 dias, R$ 2,1 bilhões a serem pagos diretamente para o BNDES e R$ 4,3 bilhões a serem pagos para a Oi.